sábado, 6 de setembro de 2008

uma vez..

Era uma vez, a imunidade estava presente, nada ruim podia atingir;
as ferramentas eram simples: um cheiro, uma voz, um toque, um abraço, um beijo.
Essas ferramentas que estavam por perto até quando não era preciso, estavam ali quando você menos esperava, só pra lhe deixar feliz.
Uma revoada, um tornado, uma nuvem negra, uma maré brava, uma mão gelada. Isso tudo também quando menos se esperava, para levar embora o que pareceu fácil.
Agora as ferramentas são: o desanimo, a tristeza, a agonia, a solidão. Posso cita-las, infinitamente. Lembro-me dizer que tudo que passamos tiramos proveito para nosso crescimento, temos a esperança de que isso não aconteça nunca mais, mas pura ilusão. Passa um tempo e você esta nessa novamente. Sem o senso de controle. Ingênuo ser-humano que acha que é livre. A liberdade nos aprisiona desntro de nós mesmos, e é estranho como a buscamos, nos depreciamos.

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