domingo, 19 de abril de 2009

Momento de Descontração...

Para dar um pouco de risada.





quarta-feira, 8 de abril de 2009

Por Kierkegaard...




"Rir é arriscar-se a parecer louco...Chorar é arriscar-se a parecer sentimental...Estender a mão para o outro é arriscar-se a se envolver...Expor seus sentimentos é arriscar-se a expor o seu eu verdadeiro...Amar é arriscar-se a não ser amado...Expor suas idéias e sonhos ao publico é arriscar-se a perder...Viver é arriscar-se a morrer...Ter esperanças é arriscar-se a sofrer decepção...Tentar é arriscar-se a falhar...Mas... É preciso correr riscos...Porque o maior azar da vida é não arriscar nada...Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são. Pode estar evitando o maior sofrimento e a tristeza...Mas, assim, não podem aprender, sentir, crescer, mudar, amar, viver...Acorrentadas às suas atitudes; são escravas; Abrem mão de sua liberdade. Só a pessoa que se arrisca é livre...Arriscar-se é perder o pé por algum tempo. Não se arriscar é perder a vida."

(Soren Kierkegaard)

domingo, 5 de abril de 2009

Carta à um velho hábito




Clique no texto para ver com o tamanho original.






Escrito ao som de: Placebo - Running Up That Hill

quinta-feira, 2 de abril de 2009





Nada se sabe sobre o dia de amanhã.


Pois bem, posso dizer por hoje que a esquiva faz sangrar o peito internamente.


Queria então, saber qual o melhor caminho, qual a melhor decisão.


O que me aflige é a mão amarrada ao coração, sendo a única coisa a fazer, tocá-lo para acalmá-lo quando pede socorro.


Coragem é ir atrás do que se deseja ou é deixar que o destino faça escolhas por nós? Ou seria saber o fim, e mesmo assim continuar a percorrer o caminho com destino traçado como tempestuoso?

segunda-feira, 30 de março de 2009

Reflexão de tempos passados e relembrados.


É difícil traduzir a explosão de sentimentos em um dia de sol, onde a caminhada pode ser tão longa, mas que pela companhia não dê pra perceber o quanto se andou. Imagine em um dia frio e nublado; quando a melhor coisa é o calor da pele debaixo do cobertor à frente de uma televisão curtindo aquele filminho. Tais sentimentos que revelam um vazio intrincado de ser preenchido. Com facilidade se percebe atitudes errôneas foram tomadas no percurso da vida até aqui, mas momentos que foram inesquecíveis, os quais de alguma forma se registram e não são esquecidos.
Momentos, como em uma tarde onde a molecada se divertia na rua jogando bola, ou coisas bestas, como tardes no age dos 14 anos onde eram dispensadas as aulas para tomar um bom vinho (lembrando que era campo largo) no gramado. E para onde a vida leva as pessoas não?! Alguns continuam tomando o tal bom vinho todos os dias, ou fumando aquele cigarrinho de marofa, quando outras estão lutando para a população ter consciência que isso não presta! Esses momentos que às vezes nos trazem momentos de nostalgia, tal qual, nos levam a querer reencontrar velhos amigos e resgatar velhos hábitos como ouvir Iron Maiden, Metallica, Raimundos ou Backstreet Boys. Momentos que não voltam, mas que são capazes de serem vivenciados pelas mesmas pessoas em tempos crescidos. Há uma coisa que não consegue ser vivenciada pelas mesmas pessoas em tempos maduros. O amor. Ele, por mais que se fale, também cresce, e abandona a paixão que é sua companheira e o romance que é seu companheiro, continuando apenas, AMOR.
Uma dos maiores causadores de procura ao psicólogo é alguma questão relacionada a esse dramático carinha chamado, amor. Essa palavra soa como algo suave, calmo e temperado, porém para algumas pessoas se resume a dor e sofrimento. Quando você menos espera, ele te pegou e não se consegue desfazer-se, pois ele abandonou a paixão e o romance, lembra? Mas na verdade os trocou por dependência e possessão. Arriscar-se mais é algo que me agrada em pensar. Mas, como tudo na teoria é mais fácil que na prática, fico por aqui. Aviso aos corações apaixonados e amados: aproveitem ao máximo esses sentimentos, mas cuidado com a cegueira.







sábado, 28 de março de 2009

Por Matha Medeiros...

TIRE-O DA CABEÇA
14 de setembro de 1998

Você estava apaixonado por alguém e levou um fora. Acontece mais do que acidente de avião, desastre com romeiros e incêndio na floresta. Corações partidos é o grande drama nacional. O que fazer? Ainda não lançaram um manual de auto-ajuda que consiga eliminar nossa fossa, e dos amigos só podemos esperar uma frase, repetida à exaustão: tire esse cara da cabeça. Parece fácil. Mas alguém aí me diga: como é que se tira alguém de um lugar tão cheio de mistérios?

Gostar de alguém é função do coração, mas esquecer, não. É tarefa da nossa cabecinha, que aliás é nossa em termos: tem alguma coisa lá dentro que age por conta própria, sem dar satisfação. Quem dera um esforço de conscientização resolvesse o assunto: não gosto mais dele, não quero mais saber daquele prepotente, desapareça, um, dois e já!

Parece que funcionou. Você sai na rua para testar. Sim, você conseguiu: olhou vitrines, comeu um sorvete e folheou duas revistas sem derramar uma única lágrima. Até que começa a tocar uma música no rádio e desanda a maionese. Você não tirou coisa alguma da cabeça, ele ainda está lá, cantando baixinho pra você.

Táticas. Não ficar em casa relendo cartas e revendo fotos. Descole uma festa e produza-se para matar. Você bem que tenta, mas nada sai como o planejado. Os casais que se beijam ao seu lado são como socos no estômago. Você se sente uma retardada na pista de dança. Um carinha puxa papo com você e tudo o que ele diz é comparado com o que o seu ex diria, com o que o seu ex faria. Chamem o EccoSalva.

Livros. Um ótimo hábito, mas em vez de abstrair, você acha que tudo o que o escritor escreve é para você em particular, tudo tem semelhança com o que você está vivendo, mesmo que você esteja lendo sobre a erupção do Vesúvio que soterrou Pompéia.

Viajar. Quem vai na bagagem? Ele. Você fica olhando a paisagem pela janela do ônibus e só no que pensa é onde ele estará agora, sem notar que ele está ali mesmo, preso na sua mente.

Livrar-se de uma lembrança é um processo lento, impossível de programar. Ninguém consegue tirar alguém da cabeça na hora que quer, e às vezes a única solução é inverter o jogo: em vez de tentar não pensar na pessoa, esgotar a dor. Permitir-se recordar, chorar, ter saudade. Um dia a ferida cicatriza e você, de tão acostumada com ela, acaba por esquecê-la. Com fórceps é que a criatura não sai.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Mandalas




Foi Jung quem nos chamou a atenção desses desenhos circulares percebido por ele enquanto estudava religião Oriental. Ele percebeu que seus clientes experienciavam estas imagens circulares como "movimentos em direção a um crescimento psicológico, expressando a idéia de um refúgio seguro, de recociliação interna e inteireza". Para Jung as mandalas são vasos ou embarcações na qual nós projetamos nossa psique que retorna a nós como um caminho de restauração. Ele reconheceu que figuras arquetípicas (símbolos universais) de várias culturas podiam ser identificados nesta expressão espontânea do inconsciente. Os círculos são universalmente associados com meditação, cura e o sagrado que podem funcionar como chaves para os mistérios de nosso reino interior, que se usados para esta finalidade podem nos levar de encontro com os mistérios de nossa alma.



Mandala é círculo mágico;
Mandala é ponte para dimensões superiores;
Mandala é caminho a percorrer;
Mandala nos revela nosso Eu;
Mandala nos leva ao nosso centro;
Mandala nos leva a nossa Essência;
Mandala nos leva a Fonte Divina;
Mandala é energia e movimento;
Mandala é totalidade, integração e harmonia;
Mandala é o começo, o percorrer, o fim e o começo;
Mandala é morte e renascimento.